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A razão de Acácio (II)

Do ponto de vista da estrutura, o romance é extremamente simples: são trinta e nove capítulos curtos, os quais podem ser lidos isoladamente, embora se deva observar que, na contramão do que é próprio do gênero, os finais se mantenham

A razão de Acácio (I)

Em livro clássico, intitulado Fundamentos da Linguística Contemporânea, o semioticista brasileiro Edward Lopes discorre sobre o que define como “função outrativa” da linguagem. Entende-se por isso a capacidade do artista para despersonalizar-se, isto é, desdobrar-se em diferentes personalidades, tornar-se outro

Um fim sem fim

Apesar de todas as notícias falsas plantadas pelos negacionistas, a população de Licânia acorreu às filas de vacinação. Para aqueles assustados pela possível presença do Fantasma de Licânia, a vacina foi à casa deles.
Um detalhe interessante: o companheiro Acácio se

O Fantasma voltou!

Quando correu pela província a notícia de que o Fantasma de Licânia estava de volta, o pânico se instalou.
— O Fantasma voltou!
“Meu Deus, além da peste, teremos que nos ver com o Fantasma!”, lamentavam os licanienses.
A partir de

E finalmente o Lau?

O bichano Nabuco, Companheiro Acácio e eu, mergulhados em elucubrações, ficamos sem nada fazer; melhor, sem nada tramar, por mais de quinze dias. “Laborando no oco do vazio”, como bem definiria o nosso proto–filósofo de Licânia, João Américo.
De repente ouvimos

E o Lau? CLAUDER ARCANJO

— E o Companheiro Acácio, por onde ele se enfiou, Clauder Arcanjo? — indaga-me o amigo Osvaldo Araújo — Não me diga que ele abandonou a trama que traz o nome dele no título: A Razão de Acácio! — espeta-me, Osvaldo.
Cabisbaixo,

A Promessa do Lau – CLAUDER ARCANJO

Enquanto tudo corria bem na Fazenda Eldorado, rebatizada como o Instituto Butantan de Licânia, o Peditão resolveu incrementar o tratamento contra o coronavírus, incluindo pimenta e canela nos barris de canaquina.
Poucos dias depois o João Américo protestou, alegando uma reação