Arquivos em Tags: #alderteixeira

Reais e imaginários

É como se Gabriel García Márquez e Mário Vargas Llosa, por quase toda a vida, ocupassem uma mesa para escrever, a quatro mãos, contos, roteiros de cinema, crônicas e outros textos de altíssima qualidade, os quais, sob muitos aspectos, ajudassem

Dia Internacional da Democracia

Os espíritos tacanhos precisam de despotismo para o jogo de seus nervos, como as grandes almas têm sede de igualdade para a ação de seu coração.
BALZAC (1799-1850)
Escrevo esta coluna no Dia Internacional da Democracia (15 de setembro). O Brasil, depois

Ainda sobre poesia e música

Semana que passou, escrevi neste espaço sobre a proximidade da música com a poesia. O texto ensejou por e-mail e WhatsApp bons comentários. Mais de um leitor fez alusão ao simbolismo, movimento estético ocorrido entre fins do século 18 e

Barbara, nunca é tarde — nunca é demais

A atriz, ensaísta, professora, jornalista, crítica teatral e tradutora Heliodora Carneiro de Mendonça, ou simplesmente Barbara Heliodora (assim, sem acento), faria cem anos nesta semana. Era carioca, e formava com Sábato Magaldi e Yan Michalski a mais combativa e inteligente

Cinema Falado, poema cantado

Em termos artísticos, gosto de dar-me às subjetivações: Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil estão para a Música Popular Brasileira assim como Drummond, Manuel Bandeira e João Cabral de Mello Neto, para a literatura, não necessariamente nesta ordem. Com

Villa Air-Bel, Transatlântico

Há algum tempo escrevi neste espaço sobre o livro “Villa Air Bel”, da canadense Rosemary Sullivan. O nome deriva do lugar (um casarão), nos arredores de Marselha, que serviu de abrigo para um seleto grupo de intelectuais, artistas, cientistas, escritores

Duas palavras sobre Aderbal

No final dos anos setenta, Cleide Quixadá e eu montamos o espetáculo “Aquela Garota dos Olhos Grandes”, de Rubem Rocha Filho. O texto nos chegara às mãos pelo ator e diretor de teatro Marcos Miranda — uma cópia amarfanhada, com

Literatura e realidade

Só mesmo numa cultura em que “bandido bom é bandido morto”, na linha do que professava Paulo Maluf, declarações rudimentares e tacanhas como as do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre a chacina do Guarujá, podem ser objeto

João Donato, a bossa e outras bossas

Nunca vi Donato errar uma nota. É perfeito.
(João Gilberto, sobre João Donato.)
Desde a morte de João Donato, nessa segunda-feira, aos 88 anos, finalmente a imprensa brasileira parece ter compreendido o que o pianista, acordeonista e arranjador musical acreano representou para

Noites Tropicais

Teve boa repercussão a coluna em que discorri sobre a empatia que muitas vezes acalentamos por pessoas com as quais sequer estivemos pessoalmente. Referia-me, então, à admiração que nutro pelo maestro João Carlos Martins, cuja figura humana desperta em mim,