As imagens publicadas nas mídias sociais do vandalismo levado a cabo pelo movimento neofascista, no domingo passado, de destruição do patrimônio público – e cultural da Humanidade – das sedes dos Três Poderes da República Federativa do Brasil, atentado coordenado por líderes bolsonaristas, a partir de bases locais e internacionais, como recentemente denunciou o pesquisador Pedro Costa Junior, causa um grande pesar em cada um de nós brasileiros e brasileiras que lutamos pelo restabelecimento da democracia no Brasil, numa peleja na qual muitos de nossos companheiros pagaram com a própria vida, outros foram submetidos à tortura física e psicológica, além daqueles que sofreram a solidão do exílio e a perda de seus projetos de vida.
A boçalidade letal com a qual a corja de canalhas bolsonaristas invadiu – de forma facilitada pelo comando militar distrital, sob a coordenação de Anderson Torres – os espaços arquitetônicos dos três Poderes republicanos, tinha como missão determinada pelos seus líderes negar e destruir a democracia brasileira com seus símbolos nacionais: quebrar, arruinar, rasgar, emporcalhar, envenenar nossa memória democrática. Situação similar ocorreu com os generais, ao reagirem contrários à Comissão Nacional da Verdade, instrumento de resgate oficial da memória pelo qual a cidadania brasileira pode apoderar-se de sua história recente.
Não por acaso, em seu voto na Câmara dos Deputados, em 17 de abril de 2016, a favor do Golpe, o capitão fascista Jair Bolsonaro ovacionou o torturador Brilhante Ustra. Naquela ocasião, o ovo da serpente do neofascismo começou a ser chocado na cena brasileira.
Ontem, 09/01, o Presidente Lula mostrou mais uma vez a sua firme liderança civil ao reunir os 27 governadores dos estados, os presidentes das duas Casas Legislativas federais, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para selar com eles a necessária unidade institucional para o enfrentamento do terrorismo político e social. Antes deste encontro, os presidentes dos Poderes da República já haviam emitido uma nota conjunta na qual destacam a Serenidade e a Determinação para enfrentar institucionalmente, com o rigor da Lei, os baderneiros, seus financiadores e mentores.
Serenidade é ter a capacidade de agir, diante dos conflitos e ameaças, com tranquilidade e lucidez para poder adotar as melhores medidas para o enfrentamento de tais situações, não se deixando levar por impulsos irracionais, mas agindo de maneira refletida e justa.
Determinação, por sua vez, requer a coragem de enfrentar as lutas e a persistência para conseguir aquilo a que se propôs, firmeza na adoção de medidas capazes de consolidar a finalidade estipulada, estabelecendo os limites necessários para o restabelecimento da ordem democrática ameaçada pelo terrorismo político.
Portanto, sigamos firmes, mobilizados em nossas bases populares, em total apoio ao Presidente Lula e às nossas instituições republicanas para vencermos de forma inabalável essa cambada de infames inimigos da democracia.
Uma resposta
Não vamos deixar essa semente do mal germinar em nossa terra brasileira vamos extirpar de nossa nação que é gigante calma e pacífica