Senadora Regina Sousa (PT) condena proposta de corte no programa que tirou o Brasil do mapa da fome

A senadora Regina Sousa (PT) criticou a proposta do relator do orçamento 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de cortar R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para o programa Programa Bolsa Família no próximo ano.

“Os investimentos do governo federal no programa representam apenas 0,5% do produto interno bruto, portanto, não é um programa caro e, por isso, não vamos permitir cortes”, afirmou a senadora.

Regina Sousa contou que 14 milhões de famílias se beneficiam do programa, 400 mil delas no Piauí. E ressaltou que a iniciativa está criando em seu Estado a primeira geração sem fome e que frequenta efetivamente a escola, porque as famílias não precisam mais colocar os filhos menores para trabalhar.

Ela também rebateu a crítica de que o programa estimula a preguiça, explicando que o Bolsa Família é um complemento de renda e que no Piauí, por exemplo, 75% dos beneficiários trabalham.

A senadora informou que 525 mil pessoas que recebem o benefício são microempreendedores individuais e quase dois milhões dos beneficiários já fizeram cursos do Pronatec:

De acordo com a petista, “cinquenta e sete por cento dos beneficiários que concluíram o curso do Pronatec conseguiram emprego com carteira assinada. Os beneficiários, quando têm acesso à qualificação e renda, agarram a oportunidade de ter ou  melhorar seu próprio negócio e podem deixar o programa abrindo vaga para outros. Quarenta mil famílias piauienses que eram assistidas pelo programa fizeram a devolução do cartão do benefício por não precisarem mais da ajuda do governo”.

Regina Sousa citou outros efeitos positivos do Bolsa Família, como incentivo à economia local e redução da mortalidade e do trabalho infantil. Ela acrescentou que, além disso, graças ao programa, o Brasil saiu do Mapa da Fome, organizado pelas Nações Unidas.  

Agência Senado

Franzé de Sousa

Repórter Fotográfico/Videomaker, colaborador do Segunda Opinião.

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