Quem investe no Brasil e como se capta um investidor

“…Nunca ouvi falar de alguma empresa ter vindo ao Brasil porque foi convencida por algum Ministro em um evento desse tipo, não é assim que o mundo real funciona.

Nenhuma empresa investe porque o Congresso aprovou uma emenda de teto de gastos ou uma reforma da previdência ou porque o Ministro Meirelles “encantou” em Davos.

Isso é cobversa para leigos completos em tudo, em mundo empresarial, em economia, em política, em mundo real. Não se tomam decisões a partir de dessas circunstâncias.

Das 500 maiores empresas do mundo no ranking da revista FORTUNE,  410 já estavam no Brasil em 1980, algumas há mais de cem anos, como Siemens, GM, Ford, Nestle, Pirelli, British American Tobaco (Souza Cruz), Bunge & Born, SKF. Depois grande número veio no Governo JK que, este sim, trouxe grandes complexos industriais ao Brasil. Uma outra grande leva veio no governo Geisel para bens de capital porque o País atravessava enorme crescimento em todos os setores, chegando nessa década a ter um ano com crescimento de 11,3%, mesmo com inflação, déficits interno e externo, baixas reservas, lei trabalhista e lei tributária ruins, mostrando que crescimento NÃO depende dos sagrados fundamentos que vendem como essenciais os “economistas de mercado” que hoje dominam a mídia.,,”

Trecho central do artigo do advogado André Araújo, Happy hour em Davos, publicado em www.jornalggn.com.br

segundaopinião

SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.

Mais do autor

segundaopinião

SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.