O presidente Banco Central do Brasil é o melhor do mundo. Advinha o motivo…

Quando o governo brasileiro aumentou em curto espaço de tempo a taxa de juros dos títulos de dívida pública de 2 por cento ao ano para 13,75 por cento, qualquer banqueiro do mundo que não seja um idiota viu um oportunidade única, exclusiva. Desde 2010, os países sérios não costumam pagar juros acima da inflação. Não precisa, as outras vantagens desses títulos são suficientes. E não há substitutos. É o destino quase inevitável dessas montanhas gigantescas de dinheiro.

O que isso quer dizer? Que o dinheiro sobrando no mundo inteiro abre o olho para aplicar no juro desproporcional do Brasil. Em seus países eles não conseguem por ano nem 1 por cento de juro real. No Brasil hoje, 13,75 por cento para uma inflação abaixo de 5 por cento ao ano.

É muita generosidade!

É um investimento 100 por cento seguro. E a liquidez é 100 por cento, imediata, sem deságio. Tudo garantido.

O presidente do Banco Central do Brasil, não à toa, foi eleito (sic) o melhor do mundo.

No mundo sério e organizado ninguém tem ou oferece uma “oportunidade” como essa.

Bem… quem aplicou dólares no Brasil tem ainda algo mais que só o Brasil oferece. Siga o dinheiro.

Esses dólares entraram aqui convertidos em reais a uma taxa de aproximadamente 5,20 reais. Podem sair nas próximas semanas. Esses reais engordados por uma câmbio alto, vão engordar com juros altos e vão sair de volta para os bolsos de seus donos no exterior pagando dólar a 4,70 reais, digamos.

Exemplo: o investidor gringo traz um bilhão de dólares, converte para 5,2 bilhões de reais, aplica a 13,75 e seu saldo vai para 5,915 bilhões de reais. Para sair do Brasil este saldo é convertido em dólares a 4,70. Assim 1 bilhão de dólares entrou. Um ano depois saem 1,258 bilhão de dólares.

Investimento de risco zero e liquidez plena que rende 25 POR CENTO ao ano só no Brasil do Banco Central.

Mágica? Acidente? Coincidência? Sorte do investidor? Azar do Brasil?

Façam seu jogo, senhoras e senhores.

Capablanca

Ernesto Luís “Capablanca”, ou simplesmente “Capablanca” (homenagem ao jogador de xadrez) nascido em 1955, desde jovem dedica-se a trabalhar em ONGs com atuação em projetos sociais nas periferias de grandes cidades; não tem formação superior, diz que conhece metade do Brasil e o “que importa” na América do Sul, é colaborador regular de jornais comunitários. Declara-se um progressista,mas decepcionou-se com as experiências políticas e diz que atua na internet de várias formas.

1 comentário

  1. Jose arimateia lucas

    O Nosso país e uma verdadeira galinha dos ovos de ouro para com os evestidores estrangeiros.