A história da humanidade tem capítulos escritos com sangue. Os efeitos de qualquer conflito são devastadores, até para o lado vitorioso. Isso vale para mim, para você, para famílias e para nações.
Na segunda guerra mundial (1939 a 1945) vilas e cidades foram destruídas e mais de 85 milhões de vidas ceifadas … na época em que a população era bem menor.
Chore vendo fotos do bombardeio atômico em Hiroshima e Nagasaki há pouco mais de 70 anos pelos Estados Unidos. A população quase toda dizimada num estalar de dedos.
São de arrepiar os resultados danosos da guerra Irã-Iraque dos anos 80.
Uma leitura superficial da história da humanidade (lutas internas e externas) corta corações.
De Jesus até hoje, pessoas foram mortas de forma intensamente cruel: crucificação, enforcamento, fogueira, esquartejamento, bala, tortura, envenenamento, degola, … …. … .
O erro só é visto depois e nunca reparado: Mandela, Ghandi, Luther King, Georges Politzer, Tiradentes e Sócrates exemplificam a tirania.
Historiadores de vários matizes apontam as causas para esses mortíferos episódios. Concordo com Karl Marx que aponta apenas uma causa: a ECONÔMICA, que gera a divisão da sociedade em classes sociais, matriz da riqueza e da pobreza em seus sentidos mais amplos.
A verdade expressa nesse seu texto me entristece:
“As ideias dominantes de cada época sempre foram as ideias de sua classe dominante”.
Não é novidade pra ninguém que o mundo está em crise.
A fome e o coronavirus desafiam o sentimento e a razão.
A Itália, um dos países mais ricos, parou: industrias sem produção, escolas fechadas, comércio desabastecido, ruas vazias, hospitais cheios … atendendo apenas os que têm condições de sobreviver.
Lá o medo já se instalou e os rígidos protocolos de controle da doença são seguidos de forma obediente, sem resistência. Questão de vida ou morte. Existe comando, governo e verdade!
“Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida”. Mahatma Gandhi
Se o coronavirus atacar países pobres e desgovernados como o Brasil, com a mesma agressividade que atacou a Itália, vai haver “choro e ranger de dentes”.
É hora de juízo e de redefinição.
No momento em que a bolsa despenca, o “dollar” sobe, o morro não desce e o avião não decola, o rentismo tem que entender que a verdadeira felicidade não está no bolso e, sim, no coração.
O capitalismo está em estado entrópico movido pelas suas contradições internas. Tenta salvar-se, usando a máscara perversa do neo-liberalismo contaminada com o vírus que devora o bem-estar da classe trabalhadora.
Que os governos tenham cada cidadão como um “taxpayer” e não um mero contribuinte, e devolvam urgentemente ao povo os impostos pagos em forma hospitais e equipamentos para salvar a população.
Pelo que observo a revolução não vai ser feita pelo povo. A fome e o coronavirus assumiram a liderança.
Olho vivo! O mundo está em crise. A minha vida está no fio da navalha; a sua também.
