Três pontos norteiam este artigo:
1. Os neurônios, criados pela natureza, geram sinapses e são o substrato da Inteligência Humana;
2. Os algoritmos, criados pelos humanos, geram Inteligência Artificial e são o substrato das máquinas inteligentes;
3. Os humanos têm inteligência e consciência; as máquinas são apenas “inteligentes”.
Num contexto em que:
Aparelhos auditivos integrados à IA fazem a transcrição de voz para texto, medem pressão arterial, qualificam o nível de bem-estar das pessoas, …. …. … ;
Robôs respondem mensagens com rapidez e precisão cibernética, atacam inimigos, destroem pontes, salvam vidas, … …. … ;
Máquinas substituem trabalhadores com eficiência máxima, gerando angústia, miséria, desigualdade, …. …. … ;
Aeronaves decolam, cruzam os céus e aterrissam prescindindo de pilotos …. …. … ;
Cirurgias são executadas à distância, … …. … .
Tranquilo, imagino-me inserido em um mundo melhor, cheio de paz e properidade. Mas, lá distante, parecendo miragem, enxergo infinitos obstáculos a serem superados. Fecho os olhos e dialogo com minh’alma:
– Futurismo?
– Não; atualidade, na medida da evolução de cada indivíduo, cada nação, cada povo.
A rigor, a IA surgiu timidamente na década de 50 com advento da computação e a elaboração de dispositivos capazes de solucionar problemas, aplicando habilidades humanas.
A IA perpassa nosso cotidiano, sem nos darmos conta:
Smartphones, redes sociais, vendas online, ferramentas de busca na internet, serviços oferecidos por bancos, sistemas empresariais de marketing e vendas, Segunda Opinião, abrindo espaço para novas ideias, dentre outros meios, usam princípios e elementos da IA.
Não obstante, o mundo viva uma crise moral e ética, alguns povos estão mais evoluídos do que outros em termos de conhecimento, espiritualidade e valores.
Quem não se lembra dos japoneses limpando os lixos que produziram após o jogo da copa no Brasil?
Quem não se lembra também da indignação dos alemães com as simulações de faltas por jogadores tecnicamente bem formados e moralmente deformados?
Se o mundo dos algoritmos é bom ou mau, depende do propósito de quem o faz.
A máquina inteligente executa cegamente o que a inteligência e a consciência do homem ordena.
Deve ser duplamente advertido quem produz algoritmos para cometer crime.
O bem vencerá!