O Brasil em marcha acelerada para o futuro, por Jana

Os mais céticos precisam abrir-se ao noticiário da grande imprensa, que vem mostrando a retomada da economia brasileira rumo aos bons tempos. Sim, bons tempos, mas com uma diferença: agora, de forma sustentável. Por uma razão muito simples: os empregos que forem sendo criados com o passar do tempo (com carteira assinada ou não, isso não importa mais) não estarão presos pelas correntes da lei, mas pelos laços do mercado. E só com o mercado esses empregos oscilarão. E essa oscilação será natural e saudável. Como será natural e saudável que a remuneração oscile também. É o novo jogo a ser jogado. Empresários e trabalhadores estarão de mãos dadas para explorar tempestivamente as oportunidades do mercado, respeitando, claro, a lei da oferta e da procura. Isso é modernidade, isso é sustentável, isso estimula os empreendedores a arriscar seus capitais na ampliação dos negócios atuais ou na criação de novos empreendimentos. Estarão livres empresários e trabalhadores para negociar de igual para igual.

O Banco Central acaba de noticiar que a economia brasileira não está mais com desempenho negativo do PIB. A recessão ficou para trás, é coisa do passado. Em números arredondados, o Brasil cresceu 1% ao longo de 2017. Isso é auspicioso, uma grande vitória da nova e competente dupla que comanda a economia (Meireles e Goldfajn), sob a regência do presidente Michel Temer.

A bolsa de valores se mantém em alta, otimista, refletindo a disposição positiva das maiores e melhores empresas do Brasil, aquelas que têm suas ações disputadas em pregões diários que movimentam bilhões de reais. A taxa de câmbio só oscila numa faixa razoável, que permite aos agentes econômicos remunerarem ou protegerem suas reservas em operações com moeda forte, o dólar, sob a vigilância segura e austera do Banco Central. O investimento externo se mantém no nível de sessenta/setenta bilhões de dólares anuais, um número que desmente qualquer conversa fiada de que o Brasil e o atual governo são mal vistos no exterior.

A Petrobrás está fazendo um importante trabalho de educação do consumidor brasileiro, através de sua prática de transferir para o preço na ponta toda e qualquer oscilação de mercado. Isso é bom para a Petrobrás, ee bom para o Tesouro e pode ser bom para o consumidor – afinal, tudo que sobe, cai também.

Logo, a energia e a água também terão preços oscilando conforme a demanda e conforme o mercado local e internacional. Privatizacão da Eletrobrás garante mais esse avanço rumo à modernidade. O sistema bancário privado terá seu papel ampliado no financiamento dos empresários de todo porte e de todo o Brasil, a medida em que Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES são postos em seus devidos lugares, em seus devidos tamanhos.

Um Estado cada vez mais enxuto, cada vez mais leve, cada vez mais ágil, terá plenas condições de cuidar da educação e da saúde – que também exigirão ajustes, claro, inevitável, rumo à modernização.

Jana

Janete Nassi Freitas, nascida em 1966, fez curso superior de Comunicação, é expert em Administração, trabalhou como executiva de vendas e agora faz consultoria para pequenas e médias empresas, teve atuação em grêmios escolares quando jovem, é avessa a redes sociais embora use a internet, é sobrinha e neta de dois vereadores, mas jamais engajou-se ou sequer chegou a filiar-se a um partido, mas diz adorar um bom debate político. Declara-se uma pessoa “de centro”. Nunca exerceu qualquer função em jornalismo, não tem o diploma nem o registro profissional. Assina todos os textos e inserções na internet como “Jana”.

Mais do autor