Categoria:

Tags:

O Artífice

– Ó quão desassemelhado és tu
do que me faz suspirar.
Meus versos brancos e livres,
cantam o perfumado amor.
Eu desejei por dez vezes,
o estéril filho do deserto.
O destemido escriba,
dos enredos nefastos.
Cessei de querer-te,
quando com destreza,
sitiastes minha luz!
Cantemos ao sol amarelo
que fez apagar do sonho,
o artífice falsário dos bonitos contos!

Sobre o autor:

Compartilhe este artigo:

O Artífice