Jornal GGN informa que empreiteira articulou delação de seus executivos e os premiou com doações significativas:
“…
Havia três interesses da OAS nas delações de seus executivos. O primeiro, o de uniformizar as narrativas, para evitar conflitos de informação. O segundo, amenizar as acusações contra a direção da empresa. O terceiro, o de confirmar as informações de interesse da Lava Jato. Ou seja, aquelas versões que, mesmo desacompanhadas de provadas, ajudassem a criminalizar o ex-presidente Lula.
Uma ação trabalhista, de um dos executivos – Adriano Santana Quadros de Andrade – ajudou a lançar luzes sobre essas manobras.
A ação é de 14 de fevereiro de 2019, assinada pelos advogados Alexandre Rodrigues e Carlos Alberto Costa e Silva. Trata-se de uma reclamação trabalhista na qual Adriano questiona sentença do juiz, que reconheceu seus direitos trabalhistas, mas não lhe conferiu isonomia de tratamento com outros executivos que participaram das delações…”