Em 11 de abril de 2018 o helminto Fernando Henrique Cardoso (PSDB) demonstrou muita pressa para aparecer na grande imprensa brasileira a fim de manifestar a sentença oficial dos golpistas de 2016, do qual foi mentor e articulador, para quem “a justiça se cumpriu” com a prisão do Presidente Lula. Completou ainda sua apressada exposição afirmando não considerar o Presidente Lula um preso político porque “a Justiça do Brasil é livre e todos os formalismos foram cumpridos”.
FHC jamais imaginaria que passado mais de um ano dessa narcísica vaidade, o Site Intercept iria realizar um magnífico trabalho jornalístico investigativo sobre a dita operação Lava Jato, do qual a imprensa oficial brasileira covardemente se esquivou de fazê-lo, divulgando os bastidores nefastos das articulações e conluios que levaram à prisão espúria do Presidente Lula, além de expor as relações de projetos de poder que ligam o Moro a FHC juntamente com algumas de suas falcatruas, desmascarando-o.
Em 11 de dezembro de 1995, a Folha de São Paulo publicava que o presidente Fernando Henrique Cardoso havia cobrado um desfecho rápido para a crise deflagrada pelo vazamento da pasta cor-de-rosa que detinha registros de doações ilegais do Banco Econômico para políticos da base de sustentação do seu governo. O caso ficou famoso pelo nome PASTA ROSA.
Outro fato de altíssima gravidade do governo FHC foi a assim chamada FARRA DO PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional). Imaginemos que sete dos maiores bancos do País estão literalmente quebrados. Diante disso, FHC decide injetar dinheiro público – muito dinheiro público – nessas instituições financeiras para evitar suas falências. Ao mesmo tempo em que coloca o dinheiro público nos bancos privados, o governo de FHC toma o controle dessas instituições para si e as divide em duas partes. A parte boa, com ativos, é colocada à venda para outros bancos. A parte ruim é absorvida pelo povo brasileiro. Este foi o PROER de FHC, o maior presente já dado a banqueiros por um presidente brasileiro por meio do dinheiro público. Um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família golpista de 1964, Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC. Para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB brasileiro, cerca de R$112 bilhões, em valores da época.
Para ficarmos apenas em três casos de indícios de ilícitos, há o Caso Sivam. No início do governo FHC surgiram fortes denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). Na época FHC bloqueou a realização de CPI sobre o assunto. Esses como muitos outros casos fizeram com que um dos assessores mais próximos de FHC chegasse a expressar que eles estavam “no limite da irresponsabilidade”.
Para a sua reeleição, FHC rejeitou a proposta de plebiscito, afirmando que seria algo antidemocrático, quem teria que resolver era o parlamento. Na Suíça, por exemplo, já foram realizadas cerca de 450 consultas populares nos últimos 130 anos, e nem por isso a Suíça é acusada de ser antidemocrática. A eleição de 1998 foi a primeira eleição em que um presidente no cargo se candidatava a sua própria reeleição numa mudança constitucional que deveria ter sido válida apenas para o mandato seguinte e não para usufruto de FHC. Uma das ações fundamentais de Fernando Henrique para garantir a reeleição foi trabalhar arduamente para Michel Temer (MDB) ser o presidente da Câmara Federal. Por que será? Indícios mostram que a reeleição foi comprada “a preço de muito ouro”.
Quando iniciaram as primeiras revelações trazidas pelo jornalismo investigativo de Glenn Greenwald, FHC foi o primeiro a manifestar-se publicamente dizendo que era tempestade em copo d’água. Estaria com medo? Nessa semana novas reportagens foram publicadas, as quais comprometem a pessoa de FHC: Moro adverte Dallagnol sobre se era “conveniente” investigar FHC (1995-2002) no âmbito da Lava Jato. Disse Moro: “Tem alguma coisa mesmo séria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco?”. O procurador contra-argumenta que investigar a todos reforçaria a ideia da imparcialidade da força-tarefa. Então Moro retruca: “Ah, não sei. Acho questionável, pois melindra alguém cujo apoio é importante”.
Dia 17 FHC se pronunciou mais uma vez: “Mesmo que Moro tenha se excedido, não creio que o Supremo anule por causa disso”. Para FHC, quando é para consolidar o Golpe mentalizado por ele não vale a prática da justiça – “In dubio pro reo” – mas a determinação de ferir de forma tirânica até o fim o seu opositor. É assim que se comporta um canalha. Contudo, o ministro Gilmar Mendes já se manifestou que a FRAUDE PROCESSUAL cometida por Moro leva à anulação do processo. Vamos acompanhar para ver de quem será a vitória: da Justiça ou da Canalhice.
Jade
Não votei nem em Haddad e nem em Bolsonaro, nenhum dos dois me representavam, politicamente falando. Sou a favor daqueles que realmente são honestos e éticos, coisa que nesse país está em extinção!! Falem também dos “podres” não só da Direita, mas também dos partidos da Esquerda.
ALEXANDRE ARAGÃO DE ALBUQUERQUE
Você votou em que candidato?
Fausto soares silveira
Agora o INTERCEPT tem uma ajuda do anti petista Reinaldo Azevedo. Em uma tabelinha vão divulgar toda podridão do ministro Sérgio Moro. Ninguém vai poder dizer que é coisa de petista ou do Lula ou do Jean Willis