Sobre Rui Martinho

Doutor em História, mestre em Sociologia, professor e advogado.

O PAÍS DAS TRAGÉDIAS, por Rui Martinho

Morro do bumba, Niterói, 267 mortos; Mariana, 19 cadáveres; Brumadinho, 323 vidas perdidas, Centro de Treinamento do Flamengo, Rio de Janeiro, 10 vítimas fatais. Tragédias que se repetem. Minudente legislação ambiental, múltiplos órgãos de fiscalização, competência concorrente da União, estados

ENSAIOS DE GUERRA, por Rui Martinho

Os acordos entre as grandes potências evitam guerras generalizadas. O tratado de Vestfállia, de 1648, selou um entendimento entre Espanha e Países Baixos, França, Sacro Império Romano-Germânico e príncipes alemães, além de Suécia e encerrou a Guerra dos Trinta Anos

A POLÍTICA ADJETIVADA, por Rui Martinho

O debate político resvalou para a adjetivação. Fascista, comunista, radical, extremista, direita, esquerda, reacionário, progressista, estúpido, preconceituoso, ignorante, machista, homofóbico e tantas outras formas de adjetivação de sentido agressivo dominaram todos os espaços da política. Até a produção intelectual foi

TEMPOS ESTRANHOS, por Rui Martinho

Vivemos tempos estranhos: suicídio, depressão, dependência química e criminalidade em alta. Temos os Centros de Atenção Psíco-social; assistência do SUS, que com todos os defeitos foi um avanço; férias, que eram privilégio de poucos, agora universais; seguro desemprego, bolsas; pensão

OS RUMOS DO ITAMARATY, por Rui Martinho

A frente vencedora das eleições está se organizando em torno de núcleos técnico/econômico, político e militar. O Itamaraty é necessariamente político, logo permeável, em alguma medida, ao fator ideológico. Mas também é técnico: analisa aspectos políticos, econômicos e tecnológicos.
As transformações

OS MÉDICOS CUBANOS, por Rui Martinho

Os médicos cubanos voltaram a integrar a pauta do debate nacional. Eles são uma realidade separada dentro do programa Mais Médicos. Esculápios de outras nacionalidades, integrantes do citado programa, não estão em discussão. Os motivos da polêmica são: (i) profissionais

E AGORA? por Rui Martinho

A velocidade das mudanças históricas ultrapassou o ritmo e a amplitude das transformações anteriores. Os formadores de opinião perderam o monopólio da crítica e da orientação das consciências. Instituições religiosas perderam o monopólio do sagrado. A era da informação quase

O BUMERANGUE, por Rui Martinho

Éramos acomodados, passivos, um gigante adormecido. Havia quem invejasse o protagonismo das massas argentinas, embora os vizinhos da fronteira meridional só tenham sabido destruir a prosperidade conquistada antes do “empoderamento” do povo. As tecnologias da informação quase extinguiram o segredo,