Sobre Paulo Elpídio de Menezes Neto

Cientista político, exerceu o magistério na Universidade Federal do Ceará e participou da fundação da Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia, em 1968, sendo o seu primeiro diretor. Foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e reitor da UFC, no período de 1979/83. Exerceu os cargos de secretário da Educação Superior do Ministério da Educação, secretário da Educação do Estado do Ceará, secretário Nacional de Educação Básica e diretor do FNDE, do Ministério da Educação. Foi, por duas vezes, professor visitante da Universidade de Colônia, na Alemanha. É membro da Academia Brasileira de Educação. Tem vários livros publicados.

Da fé, da desconfiança e de imponderáveis prognósticos; ou de como adestrar os céticos a interpretarem o falar obscuro dos profetas, por Paulo Elpídio de Menezes Neto

“Por que, ó senhor do Olimpo,quando os pobres mortais são presas de tantos males presentes, lhes dar ainda a conhecer, mediante presságios, as desgraças futuras?”,
Montaigne, “Ensaios”, Edições 34, São Paulo, 2016, pág. 78.
Descido à terra dos homens, expulso do Paraíso

A Democracia, a mediocridade dos governantes e a “Inteligência” do Sistema Político, por Paulo Elpídio de Menezes Neto

Data venia, permito-me a invocação vaidosa, banhada na retórica forense para mergulhar em conjecturas ambiciosas (pretensiosas, dirão os mais críticos). Em braçadas de escafandrista, fisguei dois vocábulos postos em merecido sossego.
Começo por “ordália”, assemelhada, na Bíblia, a “águas da

Da sutil convivência entre virtudes públicas e vícios privados. Ou a semântica do contraditório numa comédia da arte das aparências, por Paulo Elpídio de Menezes Neto

Nem só de generais e caudilhos se fazem as ditaduras
Diz-se, com certo orgulho, que no final das contas, a democracia não está tão mal na America Latina. Algumas vozes chegam a admitir que as nossas instituições políticas estão bem consolidadas.

Democracia e legitimidade partidária: ou as artes obsequiosas da tolerância do ‘coitus politicus interruptus’, Paulo Elpídio de Menezes neto

“Pátria minha…A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca: a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina no mar”.
“Pátria Minha”,