Sobre Heliana Querino

Heliana Querino Jornalista

A TV de botas brancas

Diane era menina negra, cabelo duro e encaracolado, babava pelo canto da boca e não tinha televisão para assistir o Xou da Xuxa. Eu tinha TV em casa, o cabelo batia na bunda e uma prima rica que me dava

Em meio à multidão, uma voz se levanta pelo fim da violência contra as mulheres. Um grito que ecoa nas ruas e pede por justiça, igualdade e respeito. É a voz de uma manifestante que não se cala diante da brutalidade do machismo. Uma voz que representa a luta pelo direito das mulheres à vida e à liberdade. Um grito que ecoa pelo movimento 'Nenhuma a Menos', em busca de um mundo onde a violência contra as mulheres seja uma triste lembrança do passado.

O feminicídio no Ceará: a urgência de uma mudança cultural e educacional

A crônica fala sobre a violência contra a mulher, um tema atual e triste que assola o país. A narradora testemunha o socorro de uma mulher com quatro filhos que acabara de sofrer agressão do marido dentro do condomínio onde mora. A crônica menciona também dois casos recentes de mulheres assassinadas pelos parceiros, mostrando que a violência doméstica é uma realidade cruel que atinge muitas mulheres no Brasil. A narradora conclui dizendo que é preciso que a sociedade se mobilize para combater essa realidade absurda e injustificável.

Nada de novo sob o sol

Publiquei o artigo a seguir, em 2018, com o título “O perigo está nos olhos que se fecham”.  Ontem a noite, após acompanhar o passo a passo da apuração,  vendo o quadro que se desenhou, lembrei deste meu artigo (profético)…

Em Meu Nome

A vida acontecendo. Histórias de gente. É sobre isso que a autora carioca Elaine Araújo Brito escreve. 
Com sensibilidade, sem perder a força da narrativa, suas personagens, sobretudo as mulheres protagonistas de Em meu nome, poderiam facilmente ser pessoas reais enfrentando

A ciência mais bonita de São João

Enquanto as sianinhas da saia de Zefa disputavam rodoró com o brilho incandescente das chuvinhas, o vento soprava na nossa cara, as faíscas da fogueira e o perfume Toque de Amor que Tica usara  para “enfeitiçar” o marido, recém chegado