Sobre Alder Teixeira

Professor titular aposentado da UECE e do IFCE nas disciplinas de História da Arte, Estética do Cinema, Comunicação e Linguagem nas Artes Visuais, Teoria da Literatura e Análise do Texto Dramático. Especialista em Literatura Brasileira, Mestre em Letras e Doutor em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais. É autor, entre outros, dos livros Do Amor e Outros Poemas, Do Amor e Outras Crônicas, Componentes Dramáticos da Poética de Carlos Drummond de Andrade, A Hora do Lobo: Estratégias Narrativas na Filmografia de Ingmar Bergman e Guia da Prosa de Ficção Brasileira. Escreve crônicas e artigos de crítica cinematográfica

100 dias de civilidade

Na perspectiva dos grandes jornais brasileiros, Folha de S. Paulo e O Estadão à frente, só muito raramente lemos artigos que valem por um Manual de Redação inteiro. É exemplo do que se afirma aqui o belíssimo texto assinado pelo

Uma palavra amiga

Leio numa crônica de Martha Medeiros: “Estar só, totalmente só, é um direito e um dever. Não todo o tempo, mas por um bom tempo, o tempo que a gente precisa para reencontrar a si mesma”. Na veia, Martha.
O grande

Lula 3: cem dias

Ao completar cem dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado uma percepção dos problemas do País que me parece representar avanços se comparada à visão dominante nos governos anteriores: a começar pela composição do atual

Picasso — Arte e contradições

Pode-se chorar pedras/lágrimas como gotas de pedras/dentes que caem dos olhos/como se os olhos chorassem dentaduras de pedras/Nunca a dor chorou tão grande dor/lançando blocos de pedras/dentes e molares de dor/de pedra. (Poema de Rafael Alberti sobre a tela Mulher

Amarcord, 50 anos

Talvez algum dia se diga de alguma pessoa: Seu filme é como um filme de Fellini. Mas ele poderá ser apenas ‘como’ um filme de Fellini. É nisso que se reconhecem as coisas realmente boas: não podem ser repetidas.

A Razão de Acácio – Alder Teixeira *

Em livro clássico, intitulado Fundamentos da Linguística Contemporânea, o semioticista brasileiro Edward Lopes discorre sobre o que define como “função outrativa” da linguagem. Entende-se por isso a capacidade do artista para despersonalizar-se, isto é, desdobrar-se em diferentes personalidades, tornar-se outro

Valorizar o que é seu

“Quando nossos olhos ficam embaçados, nada como os olhos dos outros para voltar a valorizar o que é nosso.” A frase é de Martha Medeiros e, se não me engano, está em “Montanha Russa”, um dos seus adoráveis livros de

Eis que o amor pode ser eterno

Zélia Gattai disse, numa entrevista de que me escapa a origem, uma declaração de amor de que jamais me esqueço: “Jorge, quando morrer, quero que tenha encomendado um caixão de casal”.
Zélia era casada com Jorge Amado e ia, com a

A foto polêmica de Gabriela Biló

Quando critiquei a foto da capa da Folha de S. Paulo, há alguns dias, na qual o presidente Lula aparece por detrás de um vidro sugestivamente atingido por um projétil, e o gesto real de ajeitar sua gravata, em segundo