Sobre Alder Teixeira

Professor titular aposentado da UECE e do IFCE nas disciplinas de História da Arte, Estética do Cinema, Comunicação e Linguagem nas Artes Visuais, Teoria da Literatura e Análise do Texto Dramático. Especialista em Literatura Brasileira, Mestre em Letras e Doutor em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais. É autor, entre outros, dos livros Do Amor e Outros Poemas, Do Amor e Outras Crônicas, Componentes Dramáticos da Poética de Carlos Drummond de Andrade, A Hora do Lobo: Estratégias Narrativas na Filmografia de Ingmar Bergman e Guia da Prosa de Ficção Brasileira. Escreve crônicas e artigos de crítica cinematográfica

Viva o Gordo!

Alvo de tentativas fúteis de dificultar o seu trabalho, o ministro da Justiça Flávio Dino vem expondo senadores e deputados de oposição ao ridículo. Na última terça-feira, novamente convocado por senadores do PL para falar sobre segurança pública em sua

As Visionárias

Li, como a um romance, o belíssimo As Visionárias, do filósofo alemão Wolfram Eilenberger, lançado há pouco no Brasil pela Todavia. O livro vem com a mesma proposta do anterior, “Tempo de Mágicos”, em que o estudioso alemão adota uma

Chico e a Revolução dos Cravos

Foi bonita a festa, pá/Fiquei contente/Ainda guardo renitente/Um velho cravo para mim//Já murcharam tua festa, pá/Mas certamente/Esqueceram uma semente/Nalgum canto de jardim//Sei que há léguas a nos separar/Tanto mar, tanto mar/Sei também quanto é preciso, pá/Navegar, navegar//Canta a primavera, pá//Cá

O amor não é necessário

Esta semana dei-me a rever filmes de Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni, dois dos gênios da sétima arte. Eram meus cineastas preferidos, supostamente pelas razões que, na perspectiva de cinéfilos da atualidade, os tornavam “chatos” e “monótonos”: a valorização do

100 dias de civilidade

Na perspectiva dos grandes jornais brasileiros, Folha de S. Paulo e O Estadão à frente, só muito raramente lemos artigos que valem por um Manual de Redação inteiro. É exemplo do que se afirma aqui o belíssimo texto assinado pelo

Uma palavra amiga

Leio numa crônica de Martha Medeiros: “Estar só, totalmente só, é um direito e um dever. Não todo o tempo, mas por um bom tempo, o tempo que a gente precisa para reencontrar a si mesma”. Na veia, Martha.
O grande

Lula 3: cem dias

Ao completar cem dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem demonstrado uma percepção dos problemas do País que me parece representar avanços se comparada à visão dominante nos governos anteriores: a começar pela composição do atual

Picasso — Arte e contradições

Pode-se chorar pedras/lágrimas como gotas de pedras/dentes que caem dos olhos/como se os olhos chorassem dentaduras de pedras/Nunca a dor chorou tão grande dor/lançando blocos de pedras/dentes e molares de dor/de pedra. (Poema de Rafael Alberti sobre a tela Mulher

Amarcord, 50 anos

Talvez algum dia se diga de alguma pessoa: Seu filme é como um filme de Fellini. Mas ele poderá ser apenas ‘como’ um filme de Fellini. É nisso que se reconhecem as coisas realmente boas: não podem ser repetidas.