Sobre Alder Teixeira

Professor titular aposentado da UECE e do IFCE nas disciplinas de História da Arte, Estética do Cinema, Comunicação e Linguagem nas Artes Visuais, Teoria da Literatura e Análise do Texto Dramático. Especialista em Literatura Brasileira, Mestre em Letras e Doutor em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais. É autor, entre outros, dos livros Do Amor e Outros Poemas, Do Amor e Outras Crônicas, Componentes Dramáticos da Poética de Carlos Drummond de Andrade, A Hora do Lobo: Estratégias Narrativas na Filmografia de Ingmar Bergman e Guia da Prosa de Ficção Brasileira. Escreve crônicas e artigos de crítica cinematográfica

DE POESIA E SUBJETIVAÇÕES

Do poeta e compositor Cicero Braz, num gesto de gentileza que perpassa a grande amizade, vem-me o vídeo curioso: Erasmo Carlos conta um telefonema de Belchior rogando-lhe adiar a gravação da música “Paralelas”, para a qual diz ter escrito outro

A BOSSA NOVA E OUTRAS BOSSAS

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou na semana que termina um projeto de lei que “torna” a bossa nova patrimônio cultural da cidade. Mera formalização do que já era uma realidade.
Nascida no Rio, onde residiram seus mais

À MESA DE UM RESTAURANTE

São de Chico Buarque os versos sublimes: “Oh pedaço de mim/Oh metade arrancada de mim/Leva o teu olhar/Que a saudade é o pior tormento/É pior que o esquecimento/É pior do que se entrevar//Oh pedaço de mim/Oh metade exilada de mim/Leva

QUASE NOITE EM COPACABANA

A nossa verdadeira nacionalidade é a humanidade, são palavras de H. G. Wells, em “Uma breve história do mundo”, se não me trai a memória. Trago-as comigo ao sentar diante do computador para escrever a coluna do jornal.
Era janeiro de

DE FATOS E MEMÓRIAS

Vez e outra, da pena hábil de Paulo Elpídio, leio os belos textos de memórias, vazados no estilo elegante e delicadamente poético com que ressignifica momentos de sua trajetória mundo afora. Diferentemente do autobiográfico, o texto memorialístico resulta da confluência

GRETA GARBO, DE EDMILSON CAMINHA

De Brasília, por correio, chega-me às mãos o recém-lançado “Greta Garbo, quem diria, não morreu em Araxá”, de Edmilson Caminha. O título é aproveitado de uma crônica do livro em que o autor, com apuro de linguagem e irretocável domínio

A FORMA DOCE E TERNA DE DAR E RECEBER AMOR

Pesquisa divulgada recentemente aponta: O brasileiro está se casando mais. Curioso: O outro resultado da pesquisa, infelizmente, desaponta: O brasileiro está se separando mais. O número de separações legais supera hoje todas as estatísticas. Pena. Se o casamento é uma

SEM AÇÚCAR, SEM AFETO

A minha coluna da semana passada, a propósito da obra de Chico Buarque de Hollanda, teve boa receptividade. Entre e-mails e mensagens pelo “zap”, foram muitos os comentários, mas gostaria de destacar um deles, que me pareceu particularmente relevante: é

COM AÇÚCAR, COM AFETO

Durante palestra no Cine São Luiz, dentro da programação em homenagem aos oitenta anos de Chico Buarque de Hollanda, evento organizado pela Academia Cearense de Cinema, levanta-se a questão: “Músicas como ‘Com açúcar, com afeto’ devem ser excluídas do repertório

HUMBERTO MORREU DE AMOR

Kalu, Kalu,/Tira o verde desses óios de riba d’eu/Kalu, Kalu,/Não me tente se você já me esqueceu/Kalu, Kalu,/Esse oiá depois do que se assucedeu”.
A atividade intelectual e o gosto pelo jornalismo (escrevi para o jornal “O Estado de Mato Grosso”