MMXX ou. Por que ignoramos crianças que perguntam.
Quantas perguntas caberiam a um mesmo sinal de interrogação, melhor: Quantos escritores cabem numa mesma fogueira. (Não tenha medo, amor, as duras execuções que cozinham ou fritam ou grelham ou transformam em churrasco
(Parêntesis político urgente. João Paulo Cuenca, sua paráfrase e a reação dos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus.)
Não ocorreria a ninguém, no passado, que não tivesse a vocação do santo desejar a fama do santo (tenhamos fé nas
Por que abandonamos os críticos do passado. A sombra de Sérgio Milliet: parte quatro.
Segundo José Lins do Rego, há no Macunaíma um defeito estrutural, ou melhor, uma característica inerente que não ofusca o seu brilho, mas que direciona e amolda
Por que abandonamos os críticos do passado. A sombra de Sérgio Milliet: parte três.
Não existe país em que todas as cidades sejam iguais; alguma delas vai ser coroada com o privilégio da primazia econômica ou cultural ou política. Há cidades
Por que abandonamos os críticos do passado. A sombra de Sérgio Milliet: parte dois.
Se não me engano foi num texto arguto de Kierkegaard que li a mais perfeita descrição daquele que verdadeiramente crê: as pessoas passam por ele na rua
Por que abandonamos os críticos do passado. A sombra de Sérgio Milliet: parte um.
Numa célebre passagem dos Manuscritos econômico-filosóficos Karl Marx estabelece de modo ao mesmo tempo simples e diverso, sortido, a relação psicológica entre o dinheiro e aqueles que
Por que amamos os distraídos. Por que vence o distraído. Por que é pacífica sua derrota e sua morte.
É prudente e de bom tom, uma demonstração de pudor e de discrição, que o autor não tenha a plena memória do
As mais duras ilusões. Os amores difíceis.
Aquele que tem a certeza de saber a verdade se ilude mesmo que conheça a verdade correta. O que define uma pessoa é a ilusão à qual se agarra; as inconveniências das suas ilusões
Amor e ódio às verdades inconvenientes.
Os primeiros prosélitos do cristianismo, os apóstolos, sob perseguição romana, não só eram tomados de certeza de que tinham razão e estavam certos quanto mais fossem perseguidos quanto, vivedores da morte, chegavam quase a uma
Os horrores do destino. Por que fingimos amar os pobres abandonados. Terceiros pensamentos sobre as portas.
Condenados a tentações tão pequenas quanto escrever e publicar livros, mas sem conseguir nem sequer ficar de pé diante de algo tão grandioso quanto o
Afasta de mim esse cale-se. A segunda reflexão sobre a porta
As maiores tentações são o silencio e o grito. Duas tentações típicas do deserto.
Escrever exige força física e tempo, uma dedicação que rompe o relógio e o calendário, quando