As propostas que elegeram Bolsonaro são de todos os Brasileiros,por HAROLDO ARAÚJO

Poucos se aventurariam a lançar candidatura ao cargo de primeiro mandatário da nação, prometendo “Reformas”, principalmente como discurso de campanha. Dizer que aumentaria a idade para o direito de pleitear aposentadoria, seria um discurso, no mínimo, corajoso. Assim foi feito! Elegeu-se sem dinheiro para a campanha e sem partido forte, portanto sem a retaguarda de tempo de TV. As suas propostas eram as mesmas de todos os brasileiros de bem.

Fica entendido que a escolha dos eleitores foi pela proposta de reformas. E o que eu ele propôs em seu discurso de campanha? Por exemplo: Cortar desperdícios e excessos de benefícios ao fazer reformas; trazer o Orçamento Público ao tamanho de nossa economia. Não sei se alguém lembra que os dois candidatos ao cargo de Presidente do Brasil em 2014, pareciam vacilantes em nos contar a verdadeira situação da economia brasileira. Ninguém perdoou os dois partidos!

Ao dizer a verdade sobre a grave situação brasileira, Bolsonaro foi ganhando apoios, apontou os elevados déficits da União, mostrou a situação dos Estados Federados e dos Municípios. O discurso foi o da verdade. Não houve filminhos de trens bala na televisão e nem promessas mirabolantes. Uma dura realidade de enfrentamento à grave crise fiscal. Na teoria dos jogos, cada um perde um pouco para que todos ganhem, melhor do que a competição: Perde ganha.

Os brasileiros observam com preocupação, o êxodo de cidadãos de países vizinhos para outras nações e, tal situação, serve como um alerta para a responsabilidade das decisões a serem tomadas por nossos representantes no poder legislativo por ocasião das votações. A responsabilidade dos parlamentares vem sendo cobrada e está ciente da grave situação do Brasil e de nossos estados federados. A necessidade de ajuste nas contas públicas e sua urgência.

Em 2018 tivemos o ano de um legítimo processo eleitoral, um ano em que o povo optou pelo discurso de enfrentamento do crime organizado, moralização do serviço público e optou pela garantia da continuidade de amparo previdenciário. Previdência que enfrenta problemas em sua viabilização para futuros contribuintes. Um déficit que cresce assustadoramente e compromete verbas para outras iguais prioridades como a “Assistência Social” e a Saúde.

Não dá mais para empurrar problemas para futuros governos com a barriga. Não dá mais para dizer que o país não acumula monumentais déficits e os estados federados também de forma assustadora: ”Descobrir um santo para cobrir outro, um verdadeiro cobertor curto”. Não dá para os parlamentares tratarem a questão como sendo questões de um governo e se postarem como opositores. As propostas são do povo, a exemplo do combate ao crime organizado.

O mais grave sob o ponto vista da segurança é a situação do Estado do Ceará quem vem sendo socorrido pelas “Forças Nacionais” e assim mesmo com a depredação e até incêndio de transportes coletivos. Propostas de moralização do serviço público e reformas que não são de um governo que chega para corrigir erros de mais de uma década, mas para tirar uma nação inteira do precipício da “Venezuelização”, trata-se de uma verdadeira proposta do povo aflito.

Como uma sequência esperada, o mundo político e econômico, sabedor das intenções governamentais e da leitura do plano de governo na abertura do período legislativo, coerentemente acolhe o Plano de Governo. A principal das proposições contidas no PLANO: Reforma da Previdência que também viria em socorro dos Estados já sem recursos para encerrar os pagamentos de aposentados, que na forma da CF de 1988 são prioritários.

Por esses motivos é que expressamos nossa opinião: Os senhores parlamentares não podem dizer que desconhecem o fato: As reformas são inadiáveis e podem tirar o Brasil da insolvência.

Haroldo Araujo

Funcionário público aposentado.

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