Tenho caminhado vida adentro, em passos curtos e descansados – sem lugar para equívocos. Por todas as estradas, pelas quais me aventurei passar, desde então, se mostraram mais floridas, iluminadas e belas. Como se houvesse um sol a me guiar, em cada uma delas. O silêncio me acompanha e tem sido meu fiel escudeiro e minha poesia diária. Aos poucos afino-me com o novo mundo, e não por escolha minha, mas por imposição da natureza, que jamais tarda em nos desafiar e nos exigir coragem. Mudanças, distâncias, inconstâncias tudo parace ido, ainda que tenha sido ponte. Chão, portas e asas abertas desde que rompi com o ontem. É um tempo que não se assemelha a outros. É um novo tempo, de novas gentes onde sigo cambiante, inteira e rejusvenescida. Não se escandalizem com a frivolidade dos que diariamente aprendem com maestria a arte de seguir o fluxo. Avante!
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