A assertividade do Presidente do Brasil, por Haroldo Araújo

Jair Messias Bolsonaro foi eleito pelo povo, em pleito que foi decidido no segundo turno, após uma primeira disputa em primeiro turno com quase uma dezena de nomes que pontificaram na política nacional há décadas. Os brasileiros queriam mudar. E por que o Capitão foi identificado como o homem da mudança? Porque agiu nos seus mandatos com suas convicções e sem se contaminar com os descaminhos da velha política. Ficha limpa e rígida formação militar.

Bolsonaro pode ser criticado por não ter realizado acordos políticos e até apontam sua indisposição para negociar acordos, politicamente falando. Acontece que muitos outros que fizeram acordos ditos como republicanos, mais tarde se revelariam desastrosos para o próprio país e, em última análise, para o representado, o eleitor. Escândalos e esquemas denunciados não envolveram seu nome. Essa situação não o tem livrado de críticas por sua assertividade.

Fácil perceber que suas colocações, inclusive no exterior, demonstram altivez e segurança. O Presidente do Brasil foi avisado de forma pública e não muito diplomática que a chanceler alemã, estava preocupada com o desmatamento da Amazônia e que queria tratar com o nosso Presidente sobre esse assunto na cúpula do G 20. Bolsonaro revidou dizendo que a Alemanha tem muito o que aprender com o Brasil sobre meio ambiente. O tema não seria desmatamento.

De forma similar, foi informado por seus assessores que Emmanuel Macron (governante francês) às vésperas do encontro no Japão (G 20) afirmara que a França não assinaria o acordo com o MERCOSUL se o Brasil deixasse o acordo de Paris. Outro boato circulou dizendo que o Presidente Francês não encontraria o do Brasil. Bolsonaro não se abalou e se manteve firme e sem recuos. O acordo com o MERCOSUL foi firmado e Ele encontrou-se com Emmanuel Macron.

Tanto disse não me disse não é mesmo? Sim. Muito mimimi. Qualquer semelhança com o noticiário político no Brasil é mera coincidência. Dirigir uma nação da importância do Brasil que tem a bala de prata do meio ambiente (Amazônia legal), no bolso do colete, é um desafio em qualquer encontro de cúpula, principalmente quando os manifestantes concentram suas baterias contra os Chefes de Estado sobre os problemas relacionados ao meio ambiente.

Há 20 anos que essas cúpulas debatem e lutam por um acordo dessa envergadura! União Europeia- MERCOSUL, agora foi firmado. O mais importante é que esse entendimento se dá num momento em que já se pensava que as bandeiras protecionistas predominariam. Por essa razão é que digo que o Brasil tem sido bem-sucedido nas negociações externas. O Brasil obteve o apoio dos EEUU e agora firma acordo que envolve o Mercosul, do qual é o principal integrante.

A credibilidade do atual governo não foi abalada, apesar de factoides plantados na imprensa ou pela ação política no sentido de retardar as reformas. Reformas que todos sabem: têm o objetivo de nos trazer de volta a confiança de que o governante será capaz de equilibrar o Orçamento Público. Não houve abalo aqui e nem no exterior. O resultado desse encontro de cúpula é uma amostra da confiança que o atual governo desfruta e que está disposto a usar em prol da nação.

É fácil perceber que a desejável competência de um chefe de estado é a conjugação de valores com sua formação moral, além da postura pessoal, para que não se deixe abalar ante as investidas de poderosos, principalmente quando se trata de defender nossa soberania e a manutenção do respeito entre das nações e seus povos. Certamente que nem Macron, nem Ângela Merkel poderiam ter tido a intenção publicada, mas a própria imprensa faz a sua versão.

As versões publicadas na imprensa serão referendadas ou não, por manifestação expressa nos meios de comunicação e assim como na cúpula do G 20 com muita assertividade do Presidente.

Haroldo Araujo

Funcionário público aposentado.

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