Apoiado pela burguesia,
Promete fazer o mal.
Continua egoísta,
Sem compromisso com ninguém.
Mário de Andrade,
Você está feliz com essa notícia?
Seu personagem vive,
Com os mesmos atributos:
100% de malandragem,
Sujo como pau de galinheiro,
Astuto como macaco velho,
Falastrão como palhaço no picadeiro,
Desorganizado como ninho de cachorra parida,
Ousado como bêbado,
Desmantelado como carreira de pato,
Raso como alguidar de barro,
Curto como vôo de galinha,
Fuleiro como ave de arribação,
Dizendo asneiras 24 horas,
Lerdo como o bicho preguiça,
E sem máscaras.
Sempre explícito.
Agarra a Bíblia,
Fala em nome de Deus,
Promete matar e exterminar.
Proclama a ditadura,
Elogia torturadores,
Nega a Ciência,
Diz que come gente,
Parece ser sádico.
Quanto mais morte, mais prazer.
É o Macunaíma piorado,
Ou o Hitler que veio pro Brasil?
Você com a palavra,
Saudoso escritor, Mário de Andrade.
Macunaíma vive,
Esta é a questão.
Há uma trupe que ouve suas idiotices,
Composta por:
Fanáticos,
Políticos farsantes,
E ministros fora da Lei.
Macunaíma homenageia milicianos
E apoia milícias.
Nasceu da política velha,
Que promete nova política!
Você criou Macunaíma,
Morreu em 1945,
Mas ele está vivo, matando!
Ou é Hitler que veio para cá?
Macunaíma ou Hitler,
Ele é insano,
Perverso e despudorado,
E uma legião de bobos o seguem.
Nunca usou máscaras, nem usa.
Mostra-se por inteiro,
De forma maléfica.
Nasceu assim,
Com o diabo nos couros.
Não muda.
Vai matar muita gente,
Engane-se quem quiser.
Macunaíma não tem alma.
Ele é o demônio,
Implantando o inferno na Terra.
Cruz-credo!
Ninguém aguenta mais.
Querido Mário de Andrade,
Mate Macunaíma.
Tá bom! Chega!