Proposta 1 – Recolocar a Caixa Econômica Federal na ação de financiar a construção civil privada (e a compra dos imóveis), estimulando o mercado imobiliário, acelerando novos empreendimentos e gerando aumento da demanda (de produtos e empregos) na variada indústria de materiais de construção.
Proposta 2 – Recolocar o BNDES na linha de frente do financiamento das médias e grandes empresas dos setores industriais grandes empregadores, com linhas para modernização tecnológica e processos de aumento da produtividade, com destaque para exportadoras.
Proposta 3 – Recolocar o Banco do Brasil na linha de frente do financiamento das médias e grandes empresas dos setores de agricultura, pecuária e indústrias de alimentos.
Proposta 4 – Recolocar o Banco Central do Brasil no processo ativo de conduzir, através de mecanismos de mercado, a taxa de câmbio para o ponto em que ela melhor equilibra as contas externas, a começar pelas contas de comeercio (exportação e importação), com vistas a evitar a exportação de empregos e frear a desindustrialização.
Proposta 5 – Recolocar a Petrobrás no processo ativo de exploração, refino e distribuição de petróleo e seus derivados, de maneira a estimular as cadeias industriais petroquímicas, naval, engenharia e tecnologia.
Proposta 6 – Reativar a Lei Rouannet para estimular novos projetos nas áreas culturais que geram demanda de mão-de-obra em escala, como já mostrou que é possível fazer o extinto Ministério da Cultura.
Proposta 7 – Liberar recursos do depósito compulsório dos bancos privados no Banco Central para que eles possam financiar novos empreendimentos de qualquer porte e de qualquer tipo, com o único condicionante que sejam geradores de demanda de mão de obra.
Proposta 8 – Realizar concurso público de projetos para o Terceiro Setor, premiando com financiamento as propostas sustentáveis que gerem maior demanda por mão-de-obra.
Proposta 9 – Criar uma linha de crédito especial para as universidades, centros universitários e faculdades financiarem projetos comunitários de alunos dos dois últimos anos (ou semestres) que tenham impacto relevante na geração de demanda de mão-de-obra ou na oferta de bens culturais e serviços sociais para a juventude das periferias das grandes cidades.
Proposta 10 – Direcionar para remuneração de jovens que ofereçam serviço voluntário parte dos recursos hoje destinados ao Sistema S – aliás, o próprio Sistema S poderia coordenar esses programas, dando-lhes dimensão e consistência.
Proposta 11 – Direcionar a verba de publicidade de prefeituras, estados e da União para projetos dos próprios veículos de comunicacão de massa que apresentem propostas que sintonizem com essas dez anteriores.
Proposta 12 – Direcionar o esforço das duas casas do Congresso Nacional para aperfeiçoar e votar projetos e propostas também sintonizadas com as anteriores.
Proposta 13 — Estimular as instituições financeiras privadas a fortalecer o mercado de capitais (não confundir com mercado de crédito), para dar aos empreendedores brasileiros capitais de custo baixo e longo prazo, se necessário abrindo para participação direta (ou não) de fundos e instituições estrangeiras.