13 fatos dos últimos anos para se contrapor à necessidade de “salvar o Brasil”. Por OSVALDO EUCLIDES

— Ao quitar sua dívida com o FMI e depois até emprestar dinheiro ao FMI, zerar seu passivo com o Clube de Paris e livrar-se do Comitê de Bancos Credores, o Brasil voltou a ter liberdade e soberania para definir sem interferência externa suas políticas econômico-financeiras. (Lembram do tempo em que vinham a Brasília os técnicos do FMI e o presidente do Citybank para dizer o que podia e o que não podia fazer?)

— Ao acumular reservas cambiais de 380 bilhões de dólares, o Brasil ficou quase completamente imune a crises financeiras internacionais e passou a ter condições de controlar efetivamente e de forma independente sua taxa de câmbio e de juros, pois acabou a dependência dos credores internacionais para fechar suas contas.

— Sinal de confiança no mercado nacional, o fluxo de investimento direto externo se normalizou e manteve uma média anual superior a 60 bilhões de dólares, chegando a superar em certos anos a marca de 80 bilhões de dólares, sem nenhuma interrupção ou variação brusca. (Essa estória de que os investimentos externos vão voltar não cola, porque eles nunca foram embora)

— Desde 2004, a taxa de inflação ficou nos limites da meta (com exceção de um ano).

— Salvo nos anos de 2009, 2015 e 2016, recessivos, o Brasil experimentou taxas de crescimento positivas para o PIB.

— A taxa de juro real que o Tesouro paga aos detentores de títulos da dívida pública interna caiu de mais de 12 por cento ao ano para menos de 3 por cento ao ano.

— O Brasil venceu a disputa internacional para sediar as Olimpíadas, e realizou-as com qualidade.

— O Brasil venceu a disputa internacional para sediar a Copa do Mundo, e realizou-a com qualidade.

— O Brasil foi retirado do Mapa da Fome.

— O Brasil criou um caminho para levar jovens pobres ao ensino superior.

— O Brasil chegou a encostar no que os economistas chamam de taxa de “pleno emprego”.

— O BNDES alcançou a marca de maior banco de desenvolvimento do planeta.

— A Petrobrás brilhou e atraiu a cobiça internacional ao fazer a maior descoberta de reservas de petróleo dos últimos cinquenta anos, de valor que se conta em trihões de dólares.

Osvaldo Euclides de Araújo

Osvaldo Euclides de Araújo tem graduação em Economia e mestrado em Administração, foi gestor de empresas e professor universitário. É escritor e coordenador geral do Segunda Opinião.

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Osvaldo Euclides de Araújo

Osvaldo Euclides de Araújo tem graduação em Economia e mestrado em Administração, foi gestor de empresas e professor universitário. É escritor e coordenador geral do Segunda Opinião.