Um quadro vale mais do que mil palavras, por Haroldo Araújo

Confúcio nos ensina com suas reflexões acerca do pensamento filosófico que agir sabiamente prescinde ou necessita das experiências vivenciadas no passado e portanto capazes de nos oferecer uma melhor escolha de rumos. Se queres prever o futuro estuda o passado diz o pensador.

Todos sabemos que uma visão holística é mais sábia ainda para os pensadores da atualidade. Fato que nos obriga ao exame do pensamento e estudo do contraditório até de quem diga que “A Experiência é Como um Farol Com Luz Apontada Para Trás “(Pedro Nava). O autor destacado não merece críticas, mas sim respeito por seu trabalho. Sabe-se que pôs fim à própria existência em 1984. Fato que não pode ser levado em conta, mas apenas a sua obra (Wikipédia).

Um Quadro Vale Mais do Que Mil Palavras (Confúcio)! Desse modo, aponto minha sensibilidade com os 12.000.000 (doze milhões de desempregados) e isso dispensa comentários. A esse número pode-se acrescentar que um novo levantamento do IBGE, e, em nova apreciação dos percentuais do desemprego engordam ou quase dobram as apurações que são aterradoras. Em nova metodologia são: 23 milhões.

Como se não bastasse o registro que infelizmente somos obrigados a destacar, lhes asseguro: De alma partida! O Brasil enfrenta alguns argumentos de cunho pessoal de quem não demonstra a sensibilidade de olhar para os lados, também aterradores! Não qualifico e não é objetivo de nossa preocupação maior criticar ou revidar o direito de cada um expressar suas ideias.

Embora não concorde, também penso que são livres para pensar e muitos são partidários e de tom ressentido e muitas vezes dotados de uma imensa contrariedade! Não raramente algo como uma metralhadora giratória que é capaz de atirar para todos os lados. Rótulos como esquerda ou direita absolutamente anacrônicos, como se ser de esquerda ou direita pudesse coloca mais luzes nas escolhas. Se isso não é falta de amor e desprendimento, então não sei o que isso! Os países mais desenvolvidos mudam seus dirigentes, e que ora são de direita e ora são de esquerda. Todos pensam na sua pátria!

Olavo Bilac (1865-1918): “Ora direis ouvir estrelas! Perdeste o senso! Amai para entendê-las! Soneto 8 da Obra “Via Láctea”. Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e entender estrelas. “ . Do fundo da alma peço vênia para dizer também que desemprego estrutural é diferente! Aquele em que quanto mais se investe mais desemprego se cria (automação). O caso do Brasil não é esse. O caso do Brasil foi excesso de amor, mas não ao Brasil.

O Deputado Silvio Costa foi o último a sair do Palácio, sempre ao lado de Dilma, mas seu amor pela “Presidenta” não foi e não é maior do que seu bom senso recomendou. Precisamos saber diferenciar o que se configura falta de senso crítico e a compreensão com o momento que vivemos. Não interessa olhar para o passado com ódio, mas olhar para o futuro do Brasil e dos nossos milhões de compatriotas que esperam de nós uma atitude.

Falo portanto de atitude que exige convicção e grandeza! Pensam os políticos que suas atitudes não são percebidas? Ora direis, como pode alguém mudar assim tão de repente? Assim como fomos capazes de perceber uma nova postura na política, percebemos a insensatez da desconfiança. Percebemos que não vem é a confiança que muitos não conseguem passar com discursos pretensamente virtuosos. As recentes eleições municipais comprovam!

Não sou militante, tenho setenta anos e não faço política partidária. Não recebo para escrever e não trabalho para ganhar, nem mesmo quero aplausos ou reconhecimento. Para não passar

batido sou aposentado pela idade e tempo de contribuição e que ainda trabalha para ajudar e até diria que esse ingente trabalho voltado para a reconstrução de um Brasil melhor e mais justo não tem fim e precisa de novos seguidores. Assim como a história do Zorro ou do Fantasma dos quadrinhos. De resto deixo meu agradecimento a Deus pelas horas extras e ainda saber que posso dizer o que penso.

E o que penso? Penso que já flertamos demais com o perigo da desagregação social. Deixo meu apelo para os formadores de opinião para que se sensibilizem com a situação desses milhões de brasileiros desempregados.

Não colaboro com nenhum governo ou partido, não tenho simpatias ou antipatias, mas tenho um imenso amor pelo Brasil.

Haroldo Araujo

Funcionário público aposentado.

Mais do autor

Haroldo Araujo

Funcionário público aposentado.