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Senadora do PP sugere que gestões do PT trouxeram caos e ingovernabilidade

A senadora Ana Amélia (PP-RS) afirmou em Plenário, nesta sexta-feira (16), que a decisão de intervenção federal na segurança pública no estado do Rio de Janeiro tem impacto preocupante no âmbito institucional, político e também na atividade legislativa.

— Nós ficaremos impossibilitados de apreciar qualquer matéria de alteração constitucional. Como se isso não fosse pouco, aquilo que o próprio governo considera prioridade, que é a reforma da Previdência (PEC 287/2016), fica empacado na Câmara dos Deputados, onde está sob apreciação e com data marcada para ser votada – disse.

De acordo com Ana Amélia, os graves problemas de segurança enfrentados no Rio de Janeiro devem ser combatidos também por iniciativas de gestão. Segundo ela, ações administrativas envolvendo a parceria com o governo federal, municípios do estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro são uma alternativa.

— O Rio de Janeiro precisa de um olhar diferente e não necessariamente de uma intervenção, que também penso que seja desnecessária pelo momento de dificuldades financeiras em que está a gestão federal, de desajuste no Estado brasileiro por gestões que levaram o caos ao país, com uma situação de absoluta ingovernabilidade – declarou.

A representante do Rio Grande Sul também considerou “um equívoco político” a possível criação do Ministério da Segurança Pública, opção cogitada pelo governo.

Roraima

Ana Amélia comentou ainda sobre a situação do estado de Roraima, que tem recebido imigrantes venezuelanos. Ela informou que neste ano, somente na capital Boa Vista, foram recebidos mais de 18 mil pedidos de refúgio ou de autorização de residência de imigrantes. Para ressaltar o cenário de crise social da Venezuela, a senadora leu em Plenário uma notícia sobre o aumento do número de crianças abandonadas para a adoção.

Agência Senado

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SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.

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