Senadora do PMDB diz que aprovação da Convenção do Clima de Paris afeta pequeno e grande empresário, talvez com mais lucro

“O que nós fizemos, aqui, agora, é uma das grandes notícias que o Brasil podia produzir, que é ser o primeiro país do mundo, entre 194 países, a ratificar a Convenção do Clima de Paris”. A afirmação é da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ao celebrar, em Plenário, nesta quinta-feira (11), a aprovação do projeto que confirma a adesão do Brasil ao Acordo do clima, celebrado em Paris em 2015. A senadora foi a relatora na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do projeto (PDS 19/2016) que ratifica o acordo.

A senadora disse que, normalmente, as grandes notícias que chegam à população são as construções de grandes obras, os mercados que se abrem mundo afora para os produtos brasileiros, mas este acordo, em sua opinião, é um grande feito e mostra que o país não tem nada a temer.

– Muito ao contrário, com muita humildade, nós temos muito a ensinar para o mundo com relação ao meio ambiente, porque essas convenções não são mais convenções ambientalistas, são convenções, assuntos e temas geopolíticos que criaram uma dimensão muito maior. E o assunto não é só para as ONGs ambientalistas, mas também para o setor produtivo, não só o da agricultura, mas o da indústria, o dos serviços.

Na opinião de Kátia Abreu, esse é um assunto concernente também à dona de casa, ao maior e ao menor empresário. Ela também explicou que tratar bem o meio ambiente fará os empresários terem mais lucro, as propriedades rurais serem mais valorizadas e as pessoas agirem mais de acordo com a lei.

– É uma lei ambiental embasada na ciência, não é só no “achômetro”, no achismo. Nós estamos tratando e trabalhando com os pesquisadores da Embrapa, com os pesquisadores sérios do país naquilo que, de fato, é importante para a nossa propriedade privada ou para a indústria brasileira ou para todos os segmentos organizados. Então, nós temos que fazer, sempre, na vida, do limão uma limonada. Uma limonada doce é essa conferência, esse acordo de Paris, que vai fazer com que se abra, no Brasil, uma nova etapa.

Agência Senado

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SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.

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