Senador do PSD diz que rombo de R$62,2 bilhões na conta de energia é culpa de Dilma, do PT

O senador Lasier Martins (PSD-RS) defendeu em Plenário, nesta sexta-feira (23), políticas que favoreçam a diversificação da matriz energética do país, com apoio à produção de energia solar e eólica. Antes, denunciou os equívocos que, em seu entendimento, foram cometidos pela ex-presidente Dilma Rousseff na gestão do setor energético. Citou dívida de R$ 62,2 bilhões com as concessionárias de energia, que agora deve paga pelos consumidores com aumentos nas contas de luz a partir deste ano.

Lasier explicou que o rombo foi gerado pela decisão da então presidente, via Medida Provisória 579/2012, de antecipar a renovação dos contratos de concessão com produtoras e distribuidoras. O senador disse ainda que, por motivação “eleitoral”, Dilma aproveitou o momento para reduzir “artificialmente”, em 20%, o valor das tarifas. Com a renovação antecipada, o governo também ficou obrigado a indenizar as concessionárias pelos investimentos efetuados e ainda não amortizados. Foi o que teria gerado o rombo a ser pago agora, ampliado ainda pelo acúmulo de parcelas atrasadas.

– Hoje fica mais evidente que toda essa articulação, em 2012, teve claramente um viés eleitoral e populista, além de uma visão econômica equivocada e irresponsável, por lançar o Brasil na maior crise da sua história – criticou.

Agência Senado

segundaopinião

SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.

Mais do autor

segundaopinião

SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.