“Hoje, em minha hidroginástica frequentada por pacatas senhoras do bairro, uma delas, enfurecida, bradava contra os ‘direitos humanos’ que Marielle defendia. E de repente me vi, não mais na piscina azul da academia, porém numa piscina de sangue. O sangue que o pensamento fascista já verteu no Brasil e poderá fazer ainda jorrar muito mais. O sangue de minha mãe, em 1976. O sangue de Stuart, de Sônia, de Maria Helena, de Vlado, de Rubens Paiva e muitas centenas, nos Anos de Chumbo. O sangue de Marielle neste 2018. O sangue de Anderson Gomes, a vítima errada na hora inadequada. O sangue de muitos outros que precisarão ser emudecidos”, diz a jornalista Hildegard Angel, que teve familiares mortos na ditadura militar.
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