Brasil inteiro tem ciência de que estamos saindo de uma recessão importante e que ela é das mais complexas. Estamos em busca de soluções faz 3 anos e é impossível acreditar que algum setor não tenha registrado redução de negócios e de recursos financeiros. Aqui em nosso país, pode-se dizer que foi a recessão que jamais ousaríamos tentar desafiar, e, para chegar a tanto, houve descaso e é justamente a classe política que permitiu o seu agravamento.
A mais importante correção é a da reforma da Previdência e a sua votação antes do recesso poderia sinalizar aos agentes econômicos de que finalmente o Brasil mudou e que até a classe política, nessa difícil quadra que ora travessamos, também cuidava de nossas finanças voltando-se para o Brasil, prioritariamente e em face da necessidade da volta ao equilíbrio orçamentário e a contínua redução do déficit de R$ 160 BI. Não cabe a nós, não neste artigo, oferecer argumentos convincentes para a tomada de decisão e escolha e não é essa a nossa intenção.
A nossa intenção é mostrar aos representantes dos estados na chamada câmara baixa do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados) que o povo está atento às atitudes de cada um de seus representantes. É evidente o desgaste que o “Parlamento” vem sofrendo: Pasmem! Só se fala em emendas parlamentares por apoio e nesse momento alguns alienados se mostram alheios aos desdobramentos de um adiamento dessa votação para o ano de 2018. Fato confirmado e fica evidente que não houve consenso em favor do Brasil.
As agências de classificação de riscos, a exemplo da FITCH, sinalizam que podem sim tornar a rebaixar a nota do Brasil. Todos sofremos esse desalento recorrente e que deixa evidente os motivos pelo qual seria ser rebaixada. Falta de compromisso dos parlamentares com a nação e uma disputa partidária na corrida por votos em seus estados de origem. Lamentável a falta de compreensão e o baixo nível de entendimento. Tem até uma renúncia do mais votado de forma midiática e querendo se justificar. Palhaços somos nós que o elegemos.
Rodrigo Maia é carioca e tem sido capaz de olhar para o seu Estado do Rio de Janeiro com bem maior dedicação do que aos problemas nacionais. Acontece que se pronuncia como um magistrado em questões controversas e por ser Presidente da Câmara, sua posição em favor da Reforma da Previdência é emblemática, mas chora quando aprova suas reivindicações para o monumental rombo do Rio. Imagine se o governo central também não tivesse credibilidade para oferecer a solução que sabemos, depende de credibilidade e confiança.
Ninguém se aprofunda nos discursos, seja para concordar ou para discordar tecnicamente da reforma proposta! A preocupação é com os números de votantes a serem contabilizados e que aprovam ou que desaprovam reformas e se os votos são favoráveis ou não, e o debate é desfocado do grande e verdadeiro motivo capaz de ajudar com a escolha responsável: A volta da confiança e dos investimentos. O acordo, auxílio, em curso para os demais estados é de R$ 51,2 BI e então porque querem enfraquecer a União. Dr. Eunicio afirma que Senado não é puxadinho do governo.
Essa volta da confiança só se dará com o fortalecimento das contas públicas e o Rio de Janeiro é exemplo de que somente através do governo Federal também arrumado, cada um dos estados federados poderá encontrar a solução de suas finanças. Então, também não podem esquecer o momento em que o governo central lhes estende a mão em busca de ajustes às suas contas para colocar um fim no portentoso déficit de quase duas centenas de bilhões. É chegada a hora de deixarem de lado as suas questões paroquiais e olhar para quem os socorre como no caso em que a União socorreu o Rio de Janeiro que terá um alívio R$ 15 bilhões.
Alguns noticiam que o atual Presidente do Senado sinaliza acordo com o Governador do Ceará para 2018 e até afirmou que se o PMDB não tiver candidato a aliança com o PT se consolidará. Lula será candidato ou apoiador! Para alguns é escolha de Sofia: As urnas e o Brasil. Não acho!