O mito do investidor estrangeiro

Trecho de artigo do advogado André Araújo (membro do Conselho de Administração da Cemig) em www.jornalggn,com.br:

“…O investidor que secularmente fez o crescimento brasileiro não é o estrangeiro. O Brasil se desenvolveu realmente de 1930 até 1980, 50 anos, quando o crescimento médio  foi o maior do mundo entre todos os países. O Brasil cresceu pelo seus empreendedores que construíram fábricas, mesmo com inflação e déficits enormes do orçamento federal, nasceram linhas de ônibus interestaduais, fazendas de café, cana, soja, gado, armazéns beneficadores de grãos, empresas engarrafadoras de gás de cozinha, fábricas de doces, de bebidas, de massas, retíficas de motores, indústrias mecânicas, de material elétrico, fiação e tecelagem de algodão, de seda, cerâmicas, olarias, fábricas de enxadas e arados,  sem falar do imenso parque automotivo,  que inclui tratores, do parque de bens de capital, foi daí que surgiu o crescimento e os empregos do Brasil, de suas grandes empreiteiras que fizeram o maior parque hidroelétrico do mundo, da Petrobras em expansão permanente de 1955 a 1990.
O capital estrangeiro foi sempre subsidiário, importante mas nunca o eixo da economia brasileira, me referindo ao capital de produção, o capital financeiro, esse que a mídia gosta, jamais foi bom para o Brasil, aliás foi um aspirador de dinheiro para fora do Brasil…”

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SEGUNDA OPINIÃO é um espaço aberto à análise política criado em 2012. Nossa matéria prima é a opinião política. Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais livre e mais mais justa. Nosso público alvo é o cidadão que busca manter uma consciência crítica. Nossos colaboradores são intelectuais, executivos e profissionais liberais formadores de opinião.

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