Neste momento, Michel Temer é a grande liderança do processo de mudanças revolucionárias na economia brasileira. Ele é que consegue negociar e acertar-se com os representantes do povo na Câmara e no Senado, fala a mesma linguagem, toca no mesmo diapasão e age no mesmo ritmo, tudo com o espírito voltado para a velocidade que as reformas impõem. Afinal, é preciso aproveitar o momento, dificilmente o Brasil terá outra chance de mudar tanto e tão rápido. Dificilmente, o país terá um congresso com essa singela composição. É essa afinidade Temer-Congresso que é histórica.
Todas as fichas do mercado estão apostadas no sucesso das reformas. Já houve o avanço da reforma fiscal. Agora já temos uma regra fixa e rígida para os próximos vinte anos, pena que apenas na esfera federal. Seria bom que isso se estendesse também para Estados e Municípios, assim o freio de arrumação seria geral e irreversível.
As propostas de reforma previdenciária e trabalhista já estão nas mãos dos parlamentares e as comissões precisam agir rápido. Os aposentados de hoje e de amanhã precisam entender que se não mudarmos a aposentadoria agora, em 2060 o sistema estará completamente inviável. E que sempre haverá a opção da aposentadoria no sistema bancário privado. Na questão trabalhista, o tempo urge, pois o desemprego é alto. O momento, em tese, não seria o adequado para uma reforma, mas o que fazer?. Não é hora para recuos.
O Brasil está agora como a Inglaterra de 1939, ameaçada pelos alemães, mas sob o comando de Winston Churchill. A crise é grande, as reformas são urgentes, por sorte temos um Michel Temer. Só se pode prometer sangue, suor e lágrimas.
