O aborto da consciência, por Weluilson Silva

Fico tão feliz quando ouço um pai e uma mãe que, depois de terem seu primeiro filho, dizem: a melhor coisa do mundo. Enquanto uns preferem amar, outros preferem impedir que esse sentimento pudesse nascer. A vida e o amor são mais importantes que o ódio da mulher que foi abandonada pelo seu amante, depois de conceber um ser. Existem medidas que apoiam a mulher nestes casos —  em que o homem abandona esta futura mãe, por estar grávida.
As diversas desculpas para abortar uma vida não são justificáveis, pois a falta de condições, de amor, ou de sanidade, não impede que outros possam tomar para si a responsabilidade de adotá-lo. Podemos encontrar muitos casais sem a possibilidade de procriar, e com uma vontade de serem pais. Essa é a oportunidade que eles têm para doar seu amor a um filho que não tiveram.
Não sou totalmente contra o aborto em casos de complicações na gravidez, estupro e má formação do feto. Estes casos são excepcionais. Fora dessas exceções, a vida deve ser preservada.
A argumentação de muitos que apoiam o aborto é de que a mulher manda em seu próprio corpo. Mas quando falamos de gravidez, não se trata mais de seu próprio corpo, e sim de outra vida que está sendo gerada.
As pessoas perderam a empatia pelo próximo, e acham que elas mesmas são mais importantes, sem saber que aquele ser que está sendo gerado tem o mesmo valor. Elas não lembram que já foram um feto indefeso, e que a vida é sempre o mais importante.
Não se tira uma vida inocente e indefesa só porque tem vontade. Como se a legalidade para isso fosse o certo a se fazer. Muitas coisas já foram legais, e hoje são vistas como monstruosidade, como a escravidão. Dizem hoje que um feto de até 3 meses de gestação não possui alma, assim como diziam sobre os escravos.
O governo quer apenas dar legitimidade para aqueles que não têm amor no coração. Para limpar a consciência da culpa de matar uma vida. Preferem encobrir um indivíduo que tirou a vida de pais de família, do que defender um ser puro das maldades do mundo.
Uma mãe e um pai que tiveram seus filhos jamais se imaginariam  abortando-os, pois os amam, e sabem que o amor é a principal fonte de vida. Será que num assunto sensível como a vida humana o Estado tem o direito de deixar livre o ato de tirar uma vida?
Busca-se a preservação da vida, e a boa condição das minorias. Acho que este Ser faz parte de uma minoria que pode ser defendida. Além do mais, ele não tem como se defender das tesouras médicas.
Existem múltiplas formas de se prevenir da gravidez, e o aborto não se justifica em momento algum. Hoje todos sabem como prevenir a gravidez.  Por que não o fazem? A culpa é jogada para a inocência da vida que já tem um coração a bater, e sem ter como opinar, perde sua legitimidade de viver.

Weluilson Silva

Publicitário, graduado em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela Fanor/Devry, Escritor amador/ Romancista (em processo de publicação). Mestrado Incompleto de Gestão de Marketing pelo Instituto Português de Administração em Marketing (IPAM).

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Publicitário, graduado em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela Fanor/Devry, Escritor amador/ Romancista (em processo de publicação). Mestrado Incompleto de Gestão de Marketing pelo Instituto Português de Administração em Marketing (IPAM).