Nada de perder tempo: nem diretas, nem indiretas, por Jana

Diretas agora são inconstitucionais e pura demagogia. Não há tempo nem justificativa para mais esse tipo de populismo. O que o país precisa é de alguém que possa assegurar ao mercado a credibilidade e a agilidade necessária para passar no Congresso Nacional as reformas trabalhista e previdenciária e garantir a continuidade das mudanças que estão acontecendo no nível administrativo, de forma discreta, mas eficaz – leia-se o enxugamento da máquina, dos custos e das estatais (Petrobrás, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e outras menores) e a abertura mais larga nas áreas de saúde e educação. Os passos seguintes serão a privatização nos níveis federal, estadual e municipal, para o que precisamos atrair os investidores. Por isso, é tão importante a recuperação da confiança e a reconquista do grau de investimento.

Neste momento em que o trem saiu dos trilhos, é preciso descartar a carga inútil e desnecessária. Mas é indispensável seguir a viagem. Tocar em frente, absorvendo as perdas e encarando como naturais do processo histórico os danos colaterais inevitáveis. O presidente Michel Temer, para usar uma linguagem típica do mercado, já foi precificado – é hora de realizar o prejuízo, como se fala abertamente desde quinta-feira. Tchau, querido!

Não precisa de eleições diretas, nem mesmo de indiretas. Segue-se a Constituição e bota lá o presidente da Câmara dos Deputados, perfeitamente afinado com “a ponte para o futuro” e com as reformas que o mercado espera.

Não há tempo a perder. Depois disso, é tratar de 2018, este sim, um momento decisivo de verdade.

Jana

Janete Nassi Freitas, nascida em 1966, fez curso superior de Comunicação, é expert em Administração, trabalhou como executiva de vendas e agora faz consultoria para pequenas e médias empresas, teve atuação em grêmios escolares quando jovem, é avessa a redes sociais embora use a internet, é sobrinha e neta de dois vereadores, mas jamais engajou-se ou sequer chegou a filiar-se a um partido, mas diz adorar um bom debate político. Declara-se uma pessoa “de centro”. Nunca exerceu qualquer função em jornalismo, não tem o diploma nem o registro profissional. Assina todos os textos e inserções na internet como “Jana”.

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Janete Nassi Freitas, nascida em 1966, fez curso superior de Comunicação, é expert em Administração, trabalhou como executiva de vendas e agora faz consultoria para pequenas e médias empresas, teve atuação em grêmios escolares quando jovem, é avessa a redes sociais embora use a internet, é sobrinha e neta de dois vereadores, mas jamais engajou-se ou sequer chegou a filiar-se a um partido, mas diz adorar um bom debate político. Declara-se uma pessoa “de centro”. Nunca exerceu qualquer função em jornalismo, não tem o diploma nem o registro profissional. Assina todos os textos e inserções na internet como “Jana”.