A ideia dos blocos econômicos fracassou? por Haroldo Araújo

Velho pensamento que se consolidou: “A união faz a força” já não tem a importância que tinha no que se refere ao comercio entre nações através da economia dos blocos . Provavelmente o governante americano Donald Trump não sabe nem o que é isso e nem confirma essa união com ninguém, nem mesmo com o vizinho de fronteira o México. Vejamos se as mudanças de paradigmas do comércio entre nações está sendo ameaçada ou não? É o que queremos mostrar.

O NAFTA estava amparado principalmente no fato de que o objetivo era econômico em face de se tratar de países com proximidade geográfica e fronteiriços, assim como aconteceu com outros acordos a exemplo do MERCOSUL. O NAFTA definido como um tratado de livre comércio da América do Norte principalmente com México e Canadá e depois o Chile como estado associado, não prosperou. Evidente que o muro de Donald separando México e USA selou o fim do acordo entre as nações vizinhas e mostra que o tratado vai no sentido oposto à integração.

Dramática também é a situação do MERCOSUL em que os integrantes estão em situação econômica difícil e, a exemplo da Venezuela, com recessão não combatida adequadamente e com desemprego e inflação em alta, além de grave crise política. As maiores economias como Argentina e Brasil enfrentam problemas políticos e econômicos também. Uma união não é tão somente em função da redução de tarifas, mas sobretudo de promover avanços até a unificação das moedas e chegar à unificação fiscal principalmente. No Mercosul, está difícil certamente!

A França tem políticos com pendores pelo FREXIT (saída da França da União Europeia)! Pendores que acreditamos que não vingarão. O modelo BREXIT (saída do Reino Unido da União europeia) aprovado pelo povo nas urnas. Viram de onde vem a inspiração dos franceses? Pois é assim no mundo mais desenvolvido: Uma onda de conservadorismo! Nada se cria, tudo se copia. Na Metafísica: Nada se perde tudo se transforma. O que sabemos por intuição é que a globalização é irreversível.

Os grandes blocos a exemplo da União Europeia seriam só um embrião de um futuro mundo sem fronteiras, um só povo, uma só moeda e tudo se daria a partir de uma livre circulação de pessoas e da produção. O Reino Unido compreende os 3 (três) países da Grã-Bretanha mais a Irlanda do Norte. A Grã-Bretanha é o nome da maior ilha britânica e abriga: Inglaterra, País de Gales e a Escócia. O velho continente contém a Grécia que é considerada berço da civilização.

Concluímos nosso trabalho afirmando que não se poderia esperar que um projeto de pouco mais de duas décadas pudesse vir a mudar um mundo com culturas tão diversas. Mas que certamente o caminho da globalização é irreversível e que a economia dos blocos não acabou, mas passa por momento difícil. São várias etapas e a etapa mais difícil é a UNIÃO FISCAL! Entenderam? Respondo: Todas as nações do mundo fazem seus ajustes para se nivelarem. Aqui no Brasil querem ciar barreiras as mais generalizadas: Somos fechados e não queremos abrir

O mundo mudou e o Brasil também quer mudar, mas não encaramos a realidade e seus desafios! Acordem senhores parlamentares e vejam o esforço que outras nações vêm fazendo faz tempo, enquanto aqui os gestores públicos e políticos em geral poupam discursos para não perder popularidade. A ideia dos blocos está em andamento e o que há é apenas um soluço conservador que é oriundo de cabeças não pensantes racionalmente.

Haroldo Araujo

Funcionário público aposentado.

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