“…Assim, o Banco Mundial vai direto ao fato, sem cerimônias nem circunlóquios:
— “Uma flexibilidade aumentada do mercado de trabalho – a despeito de sua má reputação, já que a expressão é um eufemismo que remete a reduções de salário e a demissões – é essencial para todas as regiões que empreendem reformas em profundidade”.
O FMI vai ainda mais longe:
— “Os governos europeus não devem deixar que os temores suscitados pelas consequências de sua ação sobre a distribuição de renda os impeçam de lançar-se com audácia numa reforma profunda dos mercados de trabalho. A flexibilização destes últimos passa pela mudança do seguro-desemprego, do salário mínimo legal e das disposições que protegem o emprego”.
(Trecho do livro O Horror Econômico, de Vivianne Forrester)