Teatro invisível
“Não é uma faixa de pedestre
É um palco
Não é um menino no sinal
É um ator mirim
Não é um trapo
É um figurino
Não é fome
É maquiagem
Esses olhos, essas mãos
Não estão pedindo dinheiro
Estão dançando
E essa peça está em cartaz
Em todos os sinais vermelhos.”
Máquinas, homens, livres
“As máquinas voltam cansadas para casa
E quando dormem
sonham que são homens
Os homens voltam cansados para casa
E quando dormem
Sonham que são livres
Os livres sonham acordados
Desafiam a si mesmos
Não permitem que o medo
Prevaleça sobre a coragem
Os livres agem
E quando voltam cansados para casa apenas
Apenas dormem”
(Poemas do livro Retratos de dentro de mim de Emerson Bastos, volume 1)