De uma coisa temos certeza: “O Brasil atravessa a sua mais severa crise desde o fim do regime autoritário, e essa crise poderá recrudescer na justa medida da incompreensão e da falta de entendimento de que não chegaremos a lugar algum com desinformações e posicionamentos emocionais de viés ideológico! já passamos dos limites que beiram a autofagia democrática e destruição de nossas fontes de geração de emprego e renda. Pelo menos um clima é o que tentam criar
Dizer que isso é uma irracionalidade? Sim quando assistimos a transmissão de pensamento de um tribuno pelas TVs do legislativo com tanta ingenuidade (ou maldade não sabemos) Querem fazer o convencimento pela falta de visão crítica e arraigadas paixões políticas de que não se desvinculam, a exemplo de seus próprios devaneios e através de discurso dirigido a um povo bom e crédulo, pensam conquistar adeptos.
Será que acham que somos alienados? Até certo ponto é possível e certamente compreensível, por que? Porque até os intelectuais para escrever não conseguem se desvencilhar do implacável e mítico viés das crenças e simpatias pessoais.
Não é difícil compreender então que há um processo de conscientização distorcido e muitas vezes movido por interesses idênticos aos da política e tão apaixonante que nem mesmo o escriba renomado e não militante declarado consegue se despir e fazer melhor reflexão! Não se toca porque é detentor de espaço garantido na mídia!
Vai mudar para quê? Faz sua pregação com regularidade e via de regra também enviesada, distorcida e como disse, chega a ser cega como a cegueira de uma paixão. Assim é que já se vê expressa também a mais justa indignação de quantos se submetem à essa vã tentativa de doutrinação! Mais confundem do que convencem.
É bem verdade que tivemos pouco tempo para esse aprendizado do regime autoritário para cá! São 3 décadas de questionamentos, em que o conjunto da sociedade não faz um bom aproveitamento dessa melhoria democrática e reflexiva sem o retorno social esperado, mas ao contrário sofre com essa tentativa de oportunismo político que tenta dividir o povo.
“Dividir para Dominar”! Quanta maldade: Dividir a todos que estão unidos, através de rótulos entre beneficiados e não beneficiados! É o que tem de pior para a criação de impasses. A quem isso interessa? Dividir o povo? Nós e Eles, Ricos e Pobres, Beneficiados e Não Beneficiados.
Nas Ciências, primeiro tivemos a Filosofia e depois as especializações (Economia, Direto) na formação acadêmica. O que isso quer dizer? Que à falta de uma visão holística, todos se perdem no seu quadrado. Os técnicos muitas vezes não conseguem convencer a quem manda (detentores do poder) das reais necessidades de promover nas Leis e seus regulamentos um necessário aperfeiçoamento e em alguns casos de anacronismo de tal modo que imperiosamente se impõem adaptações.
Esclareço que a CLT é uma conquista sim, e vem desde Getúlio Vagas em tempo que as demandas por funcionários se multiplicavam, mas que agora a situação se inverte com a extrema competição com as máquinas eletrônicas que não cobram horas extras e não têm o viés das normas e regulamentos trabalhistas, que precisam sim ser adaptados à era que vivemos como diz o[ Ex-Ministro] Maílson da Nóbrega : A CLT rivaliza com o sistema tributário como uma das maiores fontes de ineficiência.
Maílson da Nóbrega em brilhante artigo às Pgs. 28 da Revista Veja Edição 2.494 ano 49 e número 36 editada com data de 07.07.2016: “ A enorme estrutura da Justiça do Trabalho compreende, segundo o professor José Pastore, 3.027 juízes das varas do Trabalho, 528 desembargadores dos tribunais regionais e 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que custaram R$ 14 Bilhões de reais em 2014”.
A Justiça do Trabalho cresceu à sombra dos avanços tecnológicos { Ela mesma está totalmente informatizada}. Os avanços tecnológicos são causadores de mutações (ou destruição de) ocupações e, portanto, geram mais questionamentos trabalhistas. Há questionamentos econômicos e certamente à falta de aperfeiçoamentos que a política por razões que a razão conhece, não quer encarar e empurra com a barriga para as calendas.
Vão parar o Brasil? Acho que não! O que quero concluir é que nós unimos nossas famílias e isso é o certo! Unimos nossas empresas quando esclarecemos aos nossos empregados que a empresa tem fins sociais e que beneficia a todos e pertence ao conjunto as sociedade. A empresa é mais beneficiada nessa missão de busca dos aperfeiçoamentos quando seus gestores pregam a União!.
Porque não pregamos todos (políticos, jornalistas e juristas) a “União pelo Brasil”! Virgílio Távora já realizou muito por nosso Estado do Ceará com a “União pelo Ceará”, alguém lembra? A pergunta que fazemos: A quem interessa dividir o Brasil, as famílias e as empresas? E por que fazem essa escolha? Acho que bem é que não fazem criando arestas e impasses. O Brasil quer melhorar!