Não dá mais para dizer se Michel Temer é um fantasma ou um cadáver insepulto, pois ninguém mais quer dele se aproximar, exceto, claro, aqueles que comungam com ele preocupações específicas sobre o futuro, quando tiverem de enfrentar a lei e a Justiça.
O presidente marcou sua trajetória pelo discurso das reformas.
Passou a reforma fiscal num Congresso assustado e desmoralizado, sem autoridade sequer para debater. Convenhamos: congelar gastos públicos por vinte anos é um exagero, uma insanidade a ser oportunamente corrigida.
Sem legitimidade, sem projetos, sem planos para o país, busca atender o “mercado” com duas reformas cruéis contra o trabalho e contra o trabalhador. Em outras palavras: Temer busca manter-se no poder e fora do alcance da lei e da Justiça, agradando a 1% dos brasileiros e causando danos irreversíveis aos 99%.
Temer é radioativo. Tudo que ele tocou ficou contaminado.
Em poucos meses o maior acidente radiológico da história, acontecido em Goiânia, que matou centenas de pessoas e provocou danos graves em outras talvez milhares, completará 30 anos. Todo o Brasil ficou marcado pela tristeza e pelo medo do “Césio 137”.
Temer e suas reformas são radioativos, como o Césio 137. Não toque! Cuidado!